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Dente do siso: por que remover?

Muitos pacientes jovens chegam ao consultório com a presença do dente do siso (3° molar), perguntando: este dente não está me incomodando, devo ou não extrair? Quais os problemas que podem me causar se eles permanecerem aí?

O cirurgião-dentista, ao examinar na radiografia, pergunta: devo indicar a cirurgia de um dente sem dor? É certo esperar o surgimento de uma doença, piorando a saúde do paciente, para indicar cirurgia? É um assunto que gera muitas discussões, onde mostraremos que vários caminhos nos levam a optar pela remoção destes dentes:
– Cárie dentária: dependendo da placa cariogênica, hábitos de higiene e da dieta, por sua posição na arcada, os dentes tornam-se nichos de acúmulo de placa bacteriana, dificultando a higiene correta.
– Doença periodontal: dificuldade na higiene no local do 3° molar leva ao acúmulo de placa periodontopatogênica, favorecendo a progressão da doença periodontal.
– Fratura de mandíbula: espaço ocupado pelo 3° molar impactado no ramo e/ou corpo da mandíbula reduz a quantidade e resistência óssea, no qual se concentra forças, tornando a região mais suscetível à fratura. E quanto maior o grau de impacto, maior a predisposição a sofrer uma fratura mandibular neste local quando exposto a um traumatismo.

Terceiros molares total ou parcialmente irrompidos estariam mais relacionados às fraturas na região de ângulo da mandíbula:
– Cistos e tumores: apresentam-se com baixa frequência quando comparadas a outras doenças mais brandas, como cárie e periodontal.
– Apinhamento dental: ainda é incerto a causa e efeito relacionando a presença dos 3° molares e o apinhamento dental. Entretanto, a presença destes pode causar mal posicionamento do 2° molar e impedir a distalização ortodôntica destes dentes, sendo assim indicado a extração destes.

 

 

Dr. da Silva Rodrigues (104339) é Biomédico, Cirurgião-dentista e Clínico-Geral na Conquist Odontologia de São José do Rio Preto, SP.